Alimentação saudável: 10 dicas para fazer seu filho comer melhor
Como fazer meu filho ter uma alimentação saudável?! Essa com certeza é uma pergunta permeia a cabeça de muitos pais. É difícil achar por aí uma criança que não tenha passado por ao menos um período de recusa de alimentos — principalmente de frutas, legumes e verduras.
Se você está passando por essa situação agora, veja as dicas que selecionamos para ampliar o paladar dos pequenos!
10 dicas para garantir uma alimentação saudável para as crianças
A recusa de alguns alimentos é uma etapa normal do desenvolvimento, mas a maneira como os pais lidam com a situação pode influenciar no comportamento alimentar dos filhos pelo resto da vida.
1.Não faça pressão, chantagem ou barganha
Dizer que a criança só ganhará tal coisa se comer, brigar e pressioná-la para comer é contraindicado. Essa atitude pode criar memórias negativas associadas à comida e fazer com que a criança tenha mais dificuldade de aceitar aquele alimento ou mesmo outros novos no futuro.
2.Mude o ambiente e o ritual da comida
Ela deve ser o centro das atenções. É comum ouvir do pessoal da escola que a criança come de tudo lá, mas em casa nada. Geralmente, isso ocorre porque na escola há um ritual bem estabelecido, onde todas as crianças sentam juntas, no mesmo horário, comem a mesma coisa e conversam enquanto isso. Que tal replicar esse hábito em casa, comendo todos juntos, colocando os vegetais em todos os pratos e sem distrações como TV e celular?
3.Seja o exemplo
Boa parte da história de que “criança não come vegetal” é impulsionada pelos próprios adultos, que têm eles mesmos atitudes negativas com frutas, legumes e verduras — tratando-os como algo meramente obrigatório.
4.Ofereça opções aos pequenos
Ao invés de já chegar com o prato pronto, experimente dar ao pequeno a autonomia para a montagem, mas com regras. Por exemplo, ele tem que colocar ao menos uma verdura ou cinco cores: branco, verde, marrom, laranja e vermelho.
5. Tudo bem não gostar de tudo
Pessoas têm preferências muito peculiares e tudo bem se o seu filho não gostar de um determinado alimento. Se ele não come mandioquinha de jeito nenhum, tudo bem trocar por batata ou outro item da mesma família. O problema é a neofobia, quando ele não quer saber de nada diferente.
6.Maneire nos substitutos
Outra cena clássica: o filho não comeu no almoço, os pais correm para fazer algo que ele com certeza irá comer ou dar um substituto mais gostoso, com medo de que a criança fique com fome. O problema é que ela acabará assimilando que basta recusar a comida para receber o que realmente quer comer. Tudo bem deixar a criança esperando um pouco, até o lanche da tarde, por exemplo, para comer. Até mesmo porque com fome a aceitação tende a ser maior.
7.Gerencie suas expectativas
A recusa é uma etapa natural do desenvolvimento, e alguns estudos mostram que é preciso expor o novo ingrediente várias vezes — entre 8 e 15 — até ele de fato ser aceito. Vá colocando as novidades no prato sem pressão.
8. Transforme o prato em uma experiência lúdica
Empratar a comida com uma apresentação divertida é uma estratégia que costuma agradar os pequenos. O arroz pode ser um rosto, a salada vira um cabelo e por aí vai. Basta digitar “comida divertida” em sites de busca para pegar várias inspirações bacanas.
9.Envolva o filho no preparo do alimento
Cozinhar com os filhos é uma das maneiras mais célebres de contornar dificuldades alimentares. Desde o desmame, eles já devem estar na cozinha, seja para ver você amassando uma banana. Como nem sempre dá tempo de cozinhar, aproveite os pequenos momentos como o preparo da lancheira e a montagem do prato no almoço ou jantar. As idas ao mercado e à feira ajudam a explicar sobre os alimentos.
10.Procure ajuda se necessário
A fase seletiva tende a passar no máximo até os seis anos de idade. Se persistir, ou ainda se a criança passar a chorar, cuspir ou até mesmo enjoar diante de novos alimentos, melhor procurar ajuda, pois o quadro pode evoluir para transtornos alimentares no futuro.
Não quer perder nenhuma de nossas dicas??
Siga todas as nossas redes sociais
Facebook, Instagram (@ficargravida) e Pinterest.
Leia mais:
Como alimentar um bebê com intolerância à lactose?!
20 nomes curtos de bebês que serão tendência em 2020
Teste da bochechinha para recém-nascidos: quando ele é útil?