Amamentação Cruzada: por que a prática não é recomendada?!
Nesta semana, uma polêmica nas redes sociais trouxe aos holofotes o tema da amamentação cruzada. A digital influencer Gabi Brandt, que acaba de ser mãe do pequeno Davi, de seu casamento com o cantor Saulo Pôncio, foi criticada por ter amamentado seu sobrinho, João, de oito meses.
Mas afinal de contas, por que a amamentação cruzada é prejudicial ao bebê?!
O que é porque não recorrer a Amamentação Cruzada?
A amamentação cruzada acontece quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher, que não tem leite suficiente ou enfrenta alguma dificuldade no aleitamento.
Contraindicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a amamentação cruzada apresenta, como principal risco, a contaminação do bebê com doenças que passam pelo leite materno, como:
- Hepatite B ou C
- Citomegalovírus
- Mononucleose infecciosa
- Herpes simples ou Herpes zoster
- Sarampo, Caxumba, Rubéola
- AIDS
Mesmo que a outra mulher, a suposta mãe-de-leite, tenha uma aparência saudável, ela pode estar com alguma doença assintomática e por isso a amamentação cruzada continua sendo contraindicada.
Caso a própria s mãe do bebê apresentar alguma destas doenças, o pediatra poderá orientar se a amamentação pode ser feita, ou não.
Como alimentar o bebê que não pode mamar
Uma solução adequada é recorrer ao banco de leite humano, presente em muitos hospitais.
O leite do banco de leite apesar de ser de outra mulher, é passado por um rigoroso processo de higiene e controle, além de contar com a realização de diversos exames para garantir que a doadora de leite não transmita nenhuma doença.
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