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amamentação depois da introdução alimentar

Amamentação depois da introdução alimentar, como fica?

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda amamentação exclusiva até os seis meses de vida. Nesta fase, então, deve ser iniciada a introdução alimentar, apresentando alimentos sólidos ao bebê. A amamentação depois da introdução alimentar pode sofrer um pouco nesta fase. É muito comum os pequenos decidirem parar de mamar por preferência ao sabor dos novos alimentos. Recentemente, as famosas Rafa Brites e Kelly Key anunciaram que Rocco, 6 meses, e Artur, 7 meses, largaram o peito por falta de interesse no leite materno.

Vale lembrar que a recomendação oficial é que a criança seja amamentada até os dois anos de idade, e os alimentos sólidos vão sendo introduzidos como um complemento, já que somente o leite não é capaz de suprir todas as necessidades do pequeno. Em entrevista à Revista Crescer, a neonatologista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP), Valdenise Tuma Calil, explica que, “o leite materno continua trazendo benefícios nutricionais e imunológicos após os seis meses. Mesmo com o início da introdução alimentar, a amamentação diminui o risco de infecções e previne doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho”. Vamos ver as dicas para manter a amamentação depois da introdução alimentar?

amamentação depois da introdução alimentar

 

Como manter a amamentação depois da introdução alimentar?

Não ofereça a mamadeira ao pequeno! Além da possível confusão de bicos, a facilidade de sucção do acessório nem se compara ao esforço que ele precisa fazer quando mama no peito. Caso precise se ausentar, ordenhe o leite e solicite que o cuidador ofereça no copinho ou na colher.

Não se empolgue! O bebê deve continuar mamando em livre demanda, e os alimentos devem ser introduzidos aos poucos, com duas porções doces, de frutas, e uma salgada, almoço. Apenas no sétimo mês a janta é introduzida. O leite materno deve ser oferecido em intervalos regulares antes e/ou depois dos alimentos, para não substituir as mamadas.

A papinha não pode ser muito pesada, pois a alta densidade energética pode manter o pequeno saciado por mais tempo, desestimulando a amamentação. O ideal é que a sua preparação contenha apenas um item de cada grupo alimentar – um cereal (arroz, macarrão…) ou tubérculo (batata, mandioca…), uma proteína (carnes em geral e ovo), uma leguminosa (feijão, soja,lentilha, ervilha…), um ou mais legumes (cenoura, beterraba…) e uma ou mais verduras (alface, couve, espinafre….).

Se a sua produção de leite for maior que a demanda do pequeno, é preciso ordenhar para evitar incômodos como a mastite. Aproveite para armazenar este leite e deixar para ser ofertado ao bebê algum dia em que precise se ausentar. Vale lembrar que a validade do leite na geladeira é de 12 horas, enquanto que no freezer o leite dura até 15 dias.

Massagear as mamas com as pontas dos dedos em sentido horário da parte escura (aréola) para o corpo e somente depois oferecer ao bebê, também evita a mastite, pois não permite que os seios fiquem duros por conta de uma produção maior que a solicitada pelo pequeno. Como a introdução alimentar é feita gradualmente, o seu organismo também vai se adaptando com o tempo a produção láctea necessária.

 

 

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