Dar bronca no bebê resolve? Como ensinar o certo e o errado nesta fase
Os bebês são os seres mais curiosos do mundo! A rotina desses pequenos é cheia de descobertas e haja fôlego para acompanhar suas estripulias, principalmente quando aprendem a engatinhar e a andar. Nesta fase, quando querem mexer no que não devem e explorar locais proibidos, é que se inicia um novo desafio para os pais, principalmente os de primeira viagem. Afinal, adianta dar bronca no bebê? Como apresentar os limites para uma criança tão pequena é o tema da nossa matéria de hoje. Vamos responder esta pergunta e dar dicas valiosas de como lidar com as birras.
Bronca no bebê resolve?
Não! Não adianta dar bronca no bebê. Essa é uma unanimidade entre os especialistas. Apesar da habilidade em correr pela casa e fazer muita bagunça, os bebês não têm maturidade emocional para entender uma bronca. Ou seja, não sabem diferenciar o que é certo do que é errado. Não adianta passar um sermão ou deixá-los de castigo. Neste momento, os pais educam mantendo os filhos seguros e estimulados, para continuarem a se desenvolver de maneira saudável. O tipo de bronca que pode mudar comportamentos só poderá ser aplicada no futuro, quando o bebê atingir dois anos de vida ou mais.
Se não resolve, o que eu faço?
Você não precisa dar bronca no bebê, mas pode começar a orientá-lo. E essa fase é um verdadeiro exercício do “não”, que será o seu mantra toda vez que o bebê fizer algo que não deve. Toda vez que ele colocar algo na boca ou puxar o fio do aparelho de TV, olhe firme para ele e diga “Não”! Logo depois, dê outra atividade para ele, como um brinquedo. A atenção das crianças antes dos 2 anos é muito curta. Ele já terá esquecido o que estava fazendo antes.
O mais importante nesta fase, além de dizer o “não” com firmeza, é manter a negativa. Pode ser que você tenha que impedi-lo de fazer algo dezenas de vezes em um mesmo dia. Seja firme e não mude a orientação. Algumas crianças já começam a entender que aquele espaço ou objeto é proibido, e perdem logo o interesse.
Mantenha a calma
Independente do que o bebê fizer ou falar, sempre mantenha a calma. De maneira alguma grite ou dê palmadas. Essas nunca são respostas apropriadas para uma criança, principalmente nesta fase. Esse tipo de disciplina pode assustá-lo e machucá-lo de verdade. Chacoalhar o bebê, por exemplo, pode causar danos cerebrais irreversíveis e até a morte. Se você perceber que o nervosismo está muito exacerbado, coloque o bebê em um local seguro e mantenha distância até se acalmar.
Evite as birras
As birras que acontecem quando os bebês são impedidos de fazer algo que desejam, como brincar com o controle remoto ou abrir o armário da cozinha, podem ser evitadas. Basta manter um ambiente seguro e apropriado para o desenvolvimento da criança dentro da própria casa. Se você não quer que o seu filho tenha acesso a algum objeto, tire-o do alcance dele. Proteja tomadas, fios e armários. Com medidas simples, você irá economizar muitos “nãos”.
Reforço positivo
Assim como o “não” é válido, o incentivo também é muito bem vindo. Você sabia que os bebês fazem coisas fofas, como dar tchau e enviar beijos, porque sabem que agradam os pais? Fazemos muita festa toda vez que eles fazem algo divertido e os pequenos percebem isso. Então, sempre que o seu bebê fizer algo bom para ele, como descobrir algo que um novo brinquedo faz ou comer algo saudável, vibre com essa conquista! Ele tende a repetir e não buscar objetos proibidos.
Disciplina por idade
Quando chegam aos sete meses de idade, os bebês iniciam uma fase mais “teimosa”. Eles percebem que podem se negar a fazer algo, como mamar ou comer. Também tendem a pegar objetos que, até então, não demonstravam interesse. Mas lembre-se: ele não é desobediente e sim curioso. Nesta idade, distrai-lo com outra atividade é a melhor conduta. Essa fase, em que a curiosidade fala mais alto, segue até os dois anos, mais ou menos. Depois dessa idade é importante explicar porque alguns comportamentos são errados. Não basta falar “não” quando a criança agredir um amiguinho por exemplo. Converse e explique porque a violência está errada.
Para as crianças assimilarem o certo e o errado, o melhor caminho é sempre mostrar as consequências das suas ações. No início, pode parecer que eles não entendem, mas a consistência na sua conduta – com repetição e muito carinho – só trará benefícios.
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