Conjuntivite em bebê: tudo o que você precisa saber
Os olhinhos incham, coçam, ficam vermelhos e lacrimejando sem parar. Esses são sintomas clássicos da conjuntivite em bebê. A doença é super comum em mudanças bruscas de temperatura e, com o avanço do inverno, é hora de ficar atento!
Tipos de conjuntivite em bebê
Ela pode ser viral ou bacteriana. A primeira é mais comum e é transmitida pelo adenovírus, que se espalha fácil pelo contato entre os baixinhos e pode inclusive causar sintomas de resfriado, com coriza e espirros.
Como não há um remédio específico contra o vírus, os oftalmologistas apenas acompanham a evolução da infecção e, se preciso, dão medicamentos para combater sintomas inflamatórios.
Já a bacteriana, geralmente causada pelos pneumococos – o mesmo grupo de bactérias da pneumonia – é um pouco menos contagiosa, mas pode ser mais perigosa. A secreção da conjuntivite bacteriana é mais amarelada, purulenta, enquanto a viral tem uma secreção um pouco mais esbranquiçada.
Há também uma diferença no tempo. Enquanto a bacteriana costuma melhorar em 5 dias com o uso de antibióticos, a viral pode deixar os olhos vermelhos por até 21 dias e ser transmissível até o 12º dia da doença.
Conjuntivite alérgica x química
A conjuntivite em bebê também pode ser alérgica, desencadeada por poeira e pólen ou mesmo atópica, quando não há uma causa muito estabelecida. Crianças com alergias respiratórias tendem a ter crises do tipo.
Nesse caso, os sintomas incluem coceira intensa, olho vermelho e dificuldade de olhar para a luz e inchaço. Por último, há as conjuntivites químicas, provocadas pelo contato de algum produto com o olho.
Nos recém-nascidos, que recebem gotinhas de nitrato de prata nos olhos para evitar a transmissão de doenças infecciosas pela mãe na hora do parto, essa reação é relativamente comum. A boa notícia é que em poucos dias a vermelhidão e a secreção vão embora.
Dá para evitar?
Embora seja difícil prevenir a doença, dá para reduzir o risco tomando as medidas básicas de higiene, especialmente em locais com aglomeração e alta circulação de pessoas, como banheiros públicos e escolas.
Você também pode ensinar o pequeno desde cedo que não deve colocar a mão no olho diretamente. Para prevenir as alérgicas, limpe bem o ambiente onde o filho passa mais tempo e as superfícies com álcool.
O que fazer se o filho pegar
Primeiramente, tome cuidado com a transmissão. Por isso, a primeira recomendação é afastar o filho da creche, escola ou outras atividades em grupo. Toalha, lençol, fraldas de pano também devem ser trocados diariamente.
Para aliviar o incômodo do pequeno, limpe o olho frequentemente com soro fisiológico e faça compressas colocando o líquido gelado em saquinhos.
O mais importante é procurar o médico. Os sinais de alerta que indicam piora do quadro são inchaço e vermelhidão das pálpebras, febre, irritabilidade e vômitos. Na maioria das vezes ela será inofensiva, mas é sempre bom ter o apoio médico para que o melhor tratamento seja iniciado brevemente.
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