Tratamento de síndrome congênita da zika recebe investimento de R$ 27 milhões
As crianças que sofrem com a síndrome congênita da zika ganharam uma ajuda extra para o tratamento, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 27 milhões para ampliação e qualificação do mesmo. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta terça-feira, 12, durante um encontro regional de fortalecimento da Atenção Básica das Redes de Atenção à Saúde, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O mesmo também informou que os recursos já estariam disponíveis na quarta-feira, 13. Vamos entender como deverá ser utilizado este montante?

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia investimento de R$ 27 milhões para auxiliar tratamento da síndrome congênita da zika. (Foto: Elvys Lopes/TV Globo)
Como funcionará esta ajuda para crianças com síndrome congênita da zika
Dos R$ 27 milhões disponibilizados pelo governo para auxiliar o tratamento de crianças com a síndrome congênita da zika, montantes específicos ajudarão das mais diversas maneiras, confira abaixo como fica essa divisão:
- R$ 15 milhões – destinados à compra de kits para intensificar a estimulação motora precoce dos pequenos, com itens como colchonetes, bolas e brinquedos. Ao todo, este montante ajudará 4.143 equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família em todo o país, totalizando R$ 3,6 mil para cada uma.
- R$ 11,8 milhões – destinados à qualificação dos serviços de diagnóstico, avaliação e acompanhamento dos pacientes, devendo estes recursos serem repassados aos estados e municípios.
- O Ministério da Saúde estima que o investimento médio para cada criança investigada clinicamente com os recursos disponibilizados é de R$ 2,2 mil.
Ricardo Barros ressaltou também: “Continuaremos investindo para que as famílias tenham assistência necessária. Entendemos as dificuldades de atendimento, porque as crianças estão muito dispersas [territorialmente], mas esses recursos são importantes para fazermos essa reavaliação médica”.
Vale salientar que o ministro da Saúde indicou uma queda considerável nos casos de doenças relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. Afirmou inclusive que “não há força pública capaz de conter o mosquito em toda parte, por isso a ajuda da população é bem importante”. Veja os números:
- 93% menos casos de zika
- 85% menos casos de dengue
- 37% menos casos de chikungunya
O secretário de saúde do Recife, Jailson Correia, afirma que a ajuda chegou em momento oportuno, já que “a maioria das crianças já ultrapassou o primeiro ano de vida e novos desafios são colocados todos os dias. Temos feito um esforço grande para garantir que o acompanhamento [às crianças] seja feito de forma adequada e correta e esses recursos são bem-vindos para o diagnóstico e a reabilitação”.
Fonte: G1
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