Ossos do bebê: você sabia que eles têm quase 100 a mais do que adultos?
Parece até difícil de acreditar, mas os recém-nascidos têm quase 100 ossos a mais do que os adultos. É isso mesmo! Um bebê tem aproximadamente 305, enquanto as pessoas adultas têm apenas 206. O fato acontece porque alguns ossos do bebê se fundem e passam a formar um só, reduzindo o número total.
Sabe a “moleira” do bebê? É um exemplo clássico do que acontece no crânio, que apresenta vários ossinhos separados. Quadril, mãos e punhos também fazem parte desse processo chamado ossificação.
Como os ossos do bebê “diminuem” com o tempo?
Ao contrário do que muita gente pode pensar, esses 99 ossos a mais do bebê não se dissolvem ou simplesmente desaparecem, mas se fundem durante o desenvolvimento.
Para você entender melhor, antes de serem fundidos, os ossos de uma criança não têm a mistura ideal de colágeno e cálcio para estarem “prontos”, mas sim muita cartilagem flexível. É por isso que os pequenos conseguem se movimentar e ficar apertados dentro do útero sem se machucar. Incrível, né?
Dessa forma, o processo de ossificação da cartilagem acontece a partir da primeira respiração do bebê, fora da barriga da mamãe. Em relação ao crânio, as peças do topo são unidas por seis áreas diferentes de tecidos chamadas fontanela, além da famosa moleira, que se fecha por completo a partir de um ano de idade, originando um grande osso chamado crânio.
O final da fusão de todos os ossos do bebê tende a acabar no início da puberdade, com alguns sendo evoluídos de forma mais devagar, como a clavícula, que pode não se formar completamente até os vinte anos.
Todas as pessoas têm o mesmo número de ossos?
Não! O número 206 não é exato para todas as pessoas, já que algumas podem ter ossos que não chegaram a se fundir, ou apenas alguns ossos extras.
Esses ossos extras podem surgir nas mãos, pulsos, pés, tornozelos ou pescoços, e acabam se juntando com os tendões. Algumas formações acontecem como herança genética, enquanto outras se formam em áreas de articulação que passam por tensões com frequência.
Conforme vamos envelhecendo, o estresse aplicado nos ossos podem causar a deterioração com o passar do tempo, fazendo com que o corpo entre num processo chamado remodelação de ossos. Isso acontece a cada quatro ou cinco meses. Ou seja, o nosso esqueleto está sempre em movimento!
#FicaaDica: Quanto mais ativa for a pessoa, mais frequente é o processo e mais fortes os ossos ficam!
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