Papinha industrializada: respondemos 8 dúvidas
A introdução alimentar do bebê tem início aos seis meses, com a oferta inicial de legumes, verduras, frutas e logo, proteínas, cereais e carboidratos. Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendarem que os pais introduzem os alimentos in natura, muitas famílias optam pela praticidade da papinha industrializada.
Ela não é uma vilã, mas não deve fazer parte da rotina diária do bebê. A papinha industrializada é uma alternativa para viagens e saídas longas, quando não é possível levar uma refeição caseira, que necessita de refrigeração.
Selecionamos 8 dúvidas comuns entre as mães sobre a papinha industrializada:
1 – Qual a melhor maneira de aquecer a papinha industrializada? Em banho-maria ou no micro-ondas?
A papinha industrializada pode ser aquecida tanto em banho-maria quanto no micro-ondas. As duas formas estão corretas e não alteram o produto.
2 – Posso guardar o que sobrou, caso o bebê não coma tudo?
Após abrir o potinho, a papinha deve ser armazenada no refrigerador e consumida em até 24 horas. Mas lembre-se: retire com uma colher limpa a quantidade que será consumida e depois guarde o potinho. O alimento que entrou em contato com a colher com saliva deve ser descartado, se não for consumido.
3 – Como escolher a melhor papinha? O que devo observar no rótulo?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todos os alimentos disponíveis no mercado devem seguir valores de referência de ingestão dietética. No Brasil, segue-se a DRI (Dietary Reference Intakes).
Na hora de escolher a papinha, observe no rótulo se o alimento possui corantes, conservantes, acréscimo de açúcar e gordura trans. Se tiver, não compre. Também observe os níveis do sódio, dando preferência aos produtos que contêm a menor quantidade.
4 – A papinha industrializada tem vitaminas? É nutritiva?
Muita gente acredita que a papinha industrializada não tem vitaminas e minerais. Mas é importante frisar que o processamento industrial ajuda a conservar os nutrientes devido à esterilização em alta temperatura e ao fechamento a vácuo. Mas os nutrientes de uma papinha caseira são melhores e mais bem aproveitadas pelo organismo.
5 – Quais as vantagens da papinha industrializada?
Conforme falamos no início da matéria, a papinha industrializada é mais prática. Mas o ideal é só oferecê-la ao bebê como uma exceção, em passeios longos ou viagens.
6 – É verdade que a papinha industrializada não estraga?
Ela não estraga facilmente, por conta da pasteurização e do rígido controle de ingredientes. Mas, após aberta, ela está sujeita a ação de microorganismos conforme qualquer outro alimento.
7 – A papinha doce (de frutas) pode substituir a versão natural?
A papinha de frutas não favorece o desenvolvimento da mastigação. O melhor é oferecer a fruta in natura, fresca. O hábito vai ajudar a criança a se acostumar com diferentes texturas e sabores.
8 – Até que idade as papinhas industrializadas são recomendadas?
As marcas disponibilizam nos rótulos a idade sugerida para o consumo da papinha. Mas cuidado com papinhas muito pastosas para crianças maiores de 8 meses. É importante manter uma transição gradual da alimento, com pedaços.
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