Saiba mais sobre a Síndrome do Alcoolismo Fetal
Umas das drogas lícitas mais consumidas pela população, o álcool pode ter sérias consequências quando ingerido na gravidez, como a Síndrome do Alcoolismo Fetal.
Conhecida também como Síndrome Alcoólica Fetal, ela representa o conjunto de sinais e sintomas apresentados pelo bebê em decorrência à ingestão de álcool pela mãe durante a gestação.
Síndrome do Alcoolismo Fetal: sintomas e como reconhecer
Ao ser consumido por uma mulher grávida, o álcool passa pela placenta e chega até o feto, podendo causar alterações no sistema nervoso central do bebê, que não podem ser revertidas, além de afetar seus órgãos, gerando consequências como os problemas físicos, emocionais, cognitivos e comportamentais.
Geralmente, os recém-nascidos com síndrome do alcoolismo fetal são pequenos para a idade gestacional e apresentam algumas características como: microcefalia, lábio superior fino e nariz curto, além de alterações de comportamento cognitivo e psicossocial.
A Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF) não tem cura, mas pode contar com recursos como a fisioterapia, remédios ou cirurgia para diminuir ou tratar alguns problemas.
O diagnóstico da síndrome do alcoolismo fetal pode ser feito através da observação dos sintomas e comportamento da criança.
Porém, também pode ser recomendado fazer exames de diagnóstico, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada para confirmar problemas de desenvolvimento mental, por exemplo. O diagnóstico não é fácil e depende da experiência do pediatra, mas a confirmação do consumo excessivo de bebidas alcoólicas na gestação pode ajudar a chegar ao diagnóstico.
Tratamento para Síndrome do Alcoolismo Fetal
O tratamento para a Síndrome do Alcoolismo Fetal depende dos sintomas de cada criança, mas, normalmente, todas as crianças necessitam ser acompanhadas por psicólogos e outros profissionais, como terapeuta ocupacional ou terapeuta da fala.
Assim, as crianças com síndrome do alcoolismo fetal devem frequentar escolas adaptadas, nas quais podem ter mais oportunidades para se desenvolver intelectualmente.
Além disso, alguns problemas, como doenças cardíacas, podem necessitar de ser tratados com a ingestão de remédios e cirurgia, de acordo com as indicações do pediatra.
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