Taxa de transmissão de Aids de mãe para filho tem queda
O Boletim Epidemiológico de HIV e Aids de 2016 trouxe uma boa notícia! A transmissão vertical, que é passada de mãe para filho, teve uma queda de 36% de 2010 até 2016. Entre os fatores determinantes para diminuir a taxa de transmissão de aids estão o acompanhamento no pré-natal, a detecção rápida da doença e o início precoce do tratamento.
“A redução de 36% de mãe para filho foi possível graças à ampliação de testagem, que promovemos nos últimos anos, aliados ao reforço na oferta de medicamentos para as gestantes”, disse Ricardo Barros, ministro da Saúde.
Projeto visa reduzir a taxa de transmissão de Aids de mãe para filho
O Boletim também revelou que de 2000 até junho de 2016, 99.804 gestantes foram infectadas pelo HIV. Para incentivar ainda mais a queda da taxa de transmissão de aids vertical, o Ministério da Saúde revelou que está implementado com os estados brasileiros um selo de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis no país. As cidades que atingirem a meta da taxa estipulado pelo governo de detecção da doença em crianças menores de cinco anos serão contempladas com o selo.
Cenário da Aids no Brasil
De 1980 até 2015, 827 mil pessoas foram infectadas. Atualmente, a epidemia de Aids no Brasil está estabilizada – são registrados cerca de 4,1 mil casos novos por ano. O ministro da saúde disse que “inserir essas pessoas nos serviços de saúde, por meio da testagem e do início imediato ao tratamento, é a prioridade do ministério”.
Hoje em dia, a Aids vem sendo identificada principalmente em populações vulneráveis e em pessoas jovens – especialmente homens. Os dados revelaram que existem um caso em mulher para cada três casos em homens.
Independente da epidemia estar controlada, é sempre importante alertar que a principal maneira de prevenção contra a Aids é usar camisinha durante as relações sexuais.
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