Viajar na gravidez: Dicas e cuidados em cada trimestre
Todo mundo merece uns dias para curtir e relaxar, não é mesmo? E com as futuras mamães não poderia ser diferente! Viajar na gravidez pode ser uma delícia, mas é preciso tomar alguns cuidados básicos para não comprometer a saúde da mãe e do bebê. O Ficar Grávida preparou um guia de acordo com cada trimestre para você viajar na gravidez com segurança.
O mais importante é sempre lembrar de usar o cinto de segurança — seja no carro, avião ou no ônibus! Certifique-se de encaixar a parte de baixo do cinto abaixo de sua barriga e deixá-lo bem colocado na região pélvica. Quer saber mais sobre o assunto? Vamos conferir!
Viajar na gravidez: Um guia de cuidados por trimestre
1º trimestre (1ª – 13ª semana)
Se você está no primeiro trimestre, é preciso ficar atenta apenas em casos de complicações, como sangramentos, diabetes, pressão alta ou, ainda, caso a gestante tenha histórico de partos prematuros. Nesses casos, a sugestão é conversar com o médico responsável pelo seu pré-natal e certificar se existem riscos ao realizar o trajeto, por menor que seja.
▷ Exames essenciais no 1º trimestre da gravidez
É preciso lembrar também que qualquer batida pode causar um aborto, já que esse é um período bem sensível. Outros fatores de empecilho são os enjoos, azias e vômitos, mais recorrentes nessa fase. Nessa situação, o melhor a se fazer é não ficar em jejum e apostar nos alimentos secos, como bolachas de água e sal e torradas integrais.
Ah! Não se esqueça de levar bastante água para se hidratar durante a viagem e outros lanchinhos leves, como frutas e iogurte natural.
2º trimestre (14º – 27º semana)
Esse é o período mais indicado para viajar na gravidez, já que os enjoos estão mais fracos e as chances de aborto espontâneo também diminuem. Nessa fase, o cinto de segurança já deve começar a dar um leve incômodo na barriga. Mas há solução!
Veja o que a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) recomenda em todos os tipos de viagem:
- Use o cinto de segurança na forma de três pontos. O outro tipo mais comum é o sub-abdominal, encontrado em ônibus, avião e no banco traseiro de alguns automóveis.
- A faixa diagonal, chamada de superior ou pélvica, deve passar no meio do ombro, depois entre os seios e ficar lateralmente ao abdômen, nunca sobre ele. E mais: nunca coloque a faixa superior debaixo do braço ou da axila.
- A fita subabdominal – ou inferior – deve ser encaixada no quadril, abaixo da barriga, na região superior das coxas.
- Não se sente sobre a faixa inferior com a intenção de usar apenas a superior.
- Em veículos com airbag, afaste o banco o máximo possível do painel.
- Atenção, mamãe! Nunca use a parte de baixo do cinto por cima da barriga, porque, no caso de um acidente, o impacto de uma desaceleração repentina pode afetar a placenta e até causar um descolamento.
▷ Conheça os exames do segundo trimestre de gravidez
3º trimestre (28ª – 40ª semana)
Se você já está na reta final e vai viajar na gravidez, é hora de redobrar os cuidados pois existe o risco — mesmo que mínimo em algumas gestantes — de ter um parto prematuro.
Fique atenta: a partir da trigésima sexta semana de gestação, algumas companhias aéreas autorizam o embarque da gestante apenas acompanhada de seu médico. Caso o acompanhamento não seja preciso, um atestado médico pode ser suficiente, mas você corre o risco de ser impedida de embarcar.
▷ Exames do terceiro trimestre de gestação
Para um voo mais confortável!
Vai viajar na gravidez de avião? Existem alguns macetes que podem tornar a viagem da gestante mais confortável. Confira algumas dicas do FG para manter o bem-estar durante o voo:
- Reserve um assento no meio do avião e perto da asa — esse é o local onde há maior estabilidade durante o voo!
- Poltronas no corredor também são ótimas escolhas, já que a localização facilita as idas e vindas ao banheiro.
- Faça pequenas caminhadas dentro do avião, de hora em hora. Isso vai evitar o incômodo inchaço nos pés e pernas, bem como as cãibras.
- Antes do embarque, evite bebidas com ação diurética, como café, chá e refrigerantes.
- O mesmo serve para alimentos que causam gases porque em altitudes elevadas os incômodos tendem a ser maior do que o normal.
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