Ingestão de ácido fólico na gravidez pode reduzir risco de obesidade na criança
A maioria das gestantes recebe a recomendação de tomar ácido fólico durante a gravidez. Aliás, médicos de diversas nacionalidades dizem que ingerir essa vitamina durante a gestação é imprescindível – para quem não sabe, o ácido fólico é uma vitamina do complexo B essencial para o desenvolvimento do bebê.

O brócolis e o espinafre estão entre os alimentos ricos na vitamina
Inclusive, algumas mulheres tomam ácido fólico antes de engravidar e durante os primeiros meses de gestação. A ingestão da vitamina previne alterações genéticas graves no bebê.
Apesar desse nutriente ser encontrado naturalmente em alimentos como espinafre, fígado, brócolis, fritas cítricas, lentilha e etc, os médicos costumam recomendar a ingestão de ácido fólico, pois a quantidade de vitamina fornecida por esses alimentos não é suficiente para a gestante e o bebê. Além disso, o cozimento desses alimentos diminui o teor da vitamina. Mas, atenção, nada de se automedicar. Procure o seu médico e converse com ele!
Obesidade infantil x ácido fólico
De acordo com um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o déficit de ácido fólico durante a gestação pode estar relacionado à obesidade da criança no futuro. O levantamento foi feito com 1.500 mães e crianças de 2 a 9 anos. As informações foram coletadas antes, durante e depois da gravidez. Os níveis de ácido fólico foram medidos três dias após o parto.
Um dos estudiosos disse que os efeitos do folato em desordens metabólicas, como diabetes e obesidade, ainda não são muito conhecidos. No estudo, os pesquisadores descobriram que as mães com índices baixos de folato tinham filhos com maior risco de sobrepeso. Segundo os pesquisadores, mulheres obesas eram as mais propensas a apresentarem níveis menores da vitamina no sangue. Em contrapartida, os filhos de mulheres que estavam acima do peso, mas que tomavam ácido fólico tinham uma tendência menor à obesidade.