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Amniocentese

O que é amniocentese e como é feita

A amniocentese nada mais é do que um exame invasivo que consiste na retirada de uma pequena quantidade de líquido amniótico para fins diagnósticos. Geralmente ela é solicitada para detectar doenças genéticas como síndrome de Down e Patau, e malformações do tubo neural, como espinha bífida e anencefalia, entre outras. Hoje nosso post vai falar tudo sobre a amniocentese, confira!

Amniocentese

 

Conheça a Amniocentese

Como o líquido amniótico é rico em células do feto, ou seja, o DNA ali contido é igual ao do bebê, a amniocentese é solicitada para, através da punção do líquido, analisar e detectar possíveis doenças e problemas com o bebê.  Essa indicação geralmente vem seguida de alterações detectadas em exames prévios ou caso existam anormalidades genéticas e congênitas na família.

Dentre os problemas que a amniocentese é capaz de detectar estão: distrofia muscular, fibrose cística, defeitos do tubo neural – como anencefalia e espinha bífida – e doenças sanguíneas hereditárias, como hemofilia, talassemia ou anemia falciforme. Enquanto as doenças genéticas detectáveis estão entre as síndromes de Down, Edward, Patau, Turner, Klinefelter, e outras.

Após a 32ª semana de gestação, o exame também pode ser usado para detectar a maturação do pulmão do bebê para um possível parto prematuro. Caso a amniocentese apresente um grau aceitável de maturação dos pulmões, as chances do bebê ter complicações respiratórias ao nascer são menores. Porém, caso contrário,a necessidade de ministrar medicação para “forçar” uma maturação mais rápida se faz necessária.

O exame também é capaz de informar se o bebê está com alguma infecção, e até uma possível incompatibilidade sanguínea entre o bebê e a mãe (bebê positivo e mãe negativo).

Apesar da amniocentese ser um exame, a punção do líquido amniótico também pode ser solicitada para o tratamento de polidrâmnio, ou seja, quando há excesso de líquido na cavidade uterina, aproximadamente dois litros. Neste caso, ela é chamada de amniocentese evacuadora. É retirado cerca de 500ml e um litro.

 

Quando é feito o exame?

O ideal é fazer no segundo trimestre, quando o nível de líquido amniótico é maior. Geralmente o exame é realizado entre a 15ª e 18ª semana, podendo ser realizada já na 12ª semana de gestação.  Porém, quando feita antes da 14ª semana os riscos de aborto e problemas no desenvolvimento de um dos membros do bebê são maiores.

 

Como é feita a amniocentese?

AmniocenteseApesar de invasivo, ele é relativamente simples e rápido, podendo ser realizado no consultório do obstetra e durar cerca de 40 minutos.

Guiada pelo ultrassom, uma agulha bem fina e grande é introduzida na barriga da gestante, com o intuito de chegar à cavidade uterina no local mais longe possível do bebê e da placenta. Apenas cerca de 15 ou 20 ml de líquido amniótico são puxados pela seringa.

Se preferir, você pode solicitar anestesia local antes do procedimento, mas, por se tratar de mais uma picada, alguns especialistas não sentem essa necessidade.

 

Este exame dói?

Depende muito da sensibilidade da mulher, algumas relatam sentir mais um desconforto do que dor. Por isso muitos médicos não indicam a anestesia local, pois ela apenas adiciona mais uma picada.

A recomendação do médico após a realização do exame geralmente é de 24 horas de repouso e medicamentos para a dor, caso precise.

Você será monitorada para certificar-se de que o útero não esteja contraindo e o coração do bebê será ouvido para ver se o exame não causou nenhum estresse no pequeno.

O relato de cólicas e um pouco de sangramento algumas horas após o exame é normal. Porém, em caso de dores na barriga ou nas costas, contrações, sangramento mais intenso, saída de líquido pela vagina, febre, calafrios, mal-estar ou sensação de gripe, procure imediatamente atendimento médico!

 

Quais os riscos para o bebê?

Mesmo a amniocentese sendo considerada segura, os riscos existem por se tratar de um procedimento invasivo. Estatísticas indicam que 1 a cada 100 mulheres perdem o bebê após sua realização, e em casos mais raros, 1 em cada 1000, o exame pode causar infecção grave.

 

Os resultados saem rápido?

Infelizmente, não! Como a amostra retirada precisa ser encaminhada para um laboratório para que seja feito o cultivo das células, este procedimento demora cerca de duas semanas para atingir a quantidade ideal para o diagnóstico do exame chamado de cariótipo fetal.

O sexo do bebê e algumas síndromes mais comuns podem ser detectadas em 72 horas, mas isso não elimina a necessidade da análise mais detalhada e demorada.

O ideal é que você se distraia durante este tempo em que aguarda os resultados! Para deixar esse período menos angustiante, vá ao cinema, shopping, sair com os amigos também ajuda bastante, aproveite para conversar bastante sobre outros assuntos e tente não pensar muito nisso.

 

 

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