Colesterol alto na gravidez oferece riscos?
Muitas gestantes se surpreendem com o diagnóstico de colesterol alto na gravidez. A situação é comum pois a gestação aumenta em cerca de 60% os níveis do colesterol total, que começam a subir por volta das 16 semanas e alcançam seu pico no terceiro trimestre.
Apesar de ser comum, esse aumento se torna preocupante se a mulher já apresentava colesterol alto antes de engravidar. Nesses casos, o obstetra vai indicar um tratamento diferencial para evitar complicações.
Por que o colesterol aumenta na gravidez?
O colesterol alto na gravidez tem relação com as mudanças hormonais vivenciadas no período. A intensa transformação do corpo da mulher, evidenciada pelo ganho de peso e aumento da pressão, também influencia os níveis de colesterol.
Riscos do colesterol alto na gravidez
É fundamental manter os níveis de colesterol dentro do considerado “normal” para a gestação, para evitar complicações que colocam em risco a saúde da mãe e do bebê.
Uma das principais é com a relação do colesterol alto com a hipertensão, que pode causar pré-eclâmpsia. Também é preciso levar em conta os efeitos do colesterol na saúde cardiovascular do bebê, que pode ter alta no acúmulo de gordura em seus vasos sanguíneos. Com isso, a criança fica suscetível a doenças cardíacas precocemente.
Como controlar o colesterol na gravidez?
O tratamento para colesterol alto na gravidez não envolve medicamentos, mas sim uma mudança no estilo de vida da gestante. O médico vai indicar exercícios e alterações na alimentação, que são muito eficientes na redução dos níveis de colesterol.
Exercícios na gravidez ajudam a reduzir colesterol
O sedentarismo favorece o aumento do colesterol, por isso a gestante com o problema deve buscar formas seguras de atividades físicas, como caminhadas, pilates, yoga, hidroginástica, etc. É fundamental ter o aval médico para a prática de exercícios, além de acompanhamento de profissional de educação física.
Mudanças na alimentação
A alimentação da gestante com colesterol alto deve priorizar alimentos saudáveis. O ideal é que o cardápio seja acompanhado por um nutricionista ciente das condições da mulher, que deve evitar alimentos processados, industrializados, doces e gordura em geral. A preferência é para o consumo de frutas, legumes, verduras e cereais integrais.
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