Musculação na gravidez exige cuidados e liberação médica
A prática de musculação na gravidez desperta muitas dúvidas nas gestantes, que não sabem como equilibrar o ritmo dos exercícios com a nova fase que estão vivendo.
É preciso bom senso, pois a gestação sobrecarrega o organismo. Então não dá para buscar objetivos como hipertrofia, perda de peso ou aumento de performance. Mas, nem por isso, a prática é contraindicada, pois os exercícios são importantes para prevenir problemas comuns na gravidez e preparar o corpo para o parto.
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Por isso, reiteramos: bom senso é o segredo! Sem excessos e com os cuidados necessários, a mulher pode sim praticar musculação na gravidez.
Liberação do médico
Apesar da prática de exercícios físicos ser benéfica para a saúde da mãe e do bebê, a musculação na gravidez deve ser autorizada pelo obstetra.
Mesmo que você já seja habituada a modalidade antes de engravidar, podem surgir condições como diabetes gestacional e pressão alta, por exemplo. Além disso, gestantes que apresentam sangramentos, histórico de aborto, deslocamentos de saco gestacional e placenta, por exemplo, não podem praticar exercícios.
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A maioria dos obstetras, por exemplo, contraindica a prática nos três primeiros meses, por ser um período mais delicado. Por isso, o médico deve ser sempre consultado antes da gestante iniciar qualquer tipo de atividade física. Ele vai indicar quais os exercícios recomendados e as possíveis restrições.
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Após a liberação do médico, outro cuidado que a gestante deve tomar na prática de musculação na gravidez é buscar a orientação de um educador físico, para acompanhá-la na execução dos exercícios.

Benefícios da musculação na gravidez:
- Melhora da circulação sanguínea e linfática;
- Redução do inchaço;
- Redução de dores lombares;
- Fortalecimento das articulações;
- Fortalecimento do assoalho pélvico.
Quais cuidados tomar?
Quando for liberada pelo médico, a gestante deve adaptar o seu treino à gestação. Isso significa deixar de lado exercícios mais pesados e que sobrecarregam o organismo. Entre as principais medidas é diminuir (bastante) os pesos e evitar os abdominais.
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A forma de execução também pode ser alterada, de acordo com a orientação do educador físico. É importante que a gestante se mantenha hidratada e faça pausas entre os exercícios para controlar o aumento da temperatura corporal, que pode causar hipertermia no feto. Para isso, o uso de frequencímetro (aparelho que mede a frequência cardíaca) é indicado.
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