Parto em casa é opção para gestantes de baixo risco
O parto em casa está se popularizando cada vez mais não só no Brasil, mas em várias partes do mundo. Algumas das possíveis razões é a atmosfera intimista e a segurança do ambiente familiar, somente com pessoas que a futura mamãe deseja e sem o risco de intervenções médicas desnecessárias.
Mas será que qualquer grávida pode ter um parto em casa?
Não! O parto em casa é uma opção viável para gestantes saudáveis, sem histórico de riscos médicos, como diabetes ou pressão alta. Com condições como essas, a gestante é mais suscetível a alguma complicação e precisa de maior assistência e monitoramento, que só é possível em um hospital.
Confira mais condições onde o parto em casa não é recomendado:
- Cesariana ou cirurgia uterina anterior;
- Pré-eclâmpsia diagnosticada;
- Gravidez de gêmeos ou mais bebês;
- Bebê na posição pélvica (sentado);
- Gestantes que não entraram em trabalho de parto naturalmente.
Planejamento é essencial para ter um parto em casa
O parto em casa é uma opção segura se a gestante for acompanhada por profissionais experientes e que tenha um plano de transferência para o hospital mais próximo, caso seja necessário. Esse é um pré-requisito básico para a segurança do parto domiciliar.
Mas é importante ressaltar que esse tipo de parto não é indicado pelo Conselho Federal de Medicina, que acredita que a melhor forma de garantir o bem estar e segurança de mãe e bebê é a infraestrutura de um hospital.
Também é preciso levar em conta os gastos! A família pode checar a cobertura do convênio médico, mas ela não é obrigatória nestes casos. Também é ideal contar com o acompanhamento de uma equipe médica que atende parto domiciliar, parteira, pediatra e até uma doula, que são primordiais para promover todo o apoio que a gestante precisa.
Além da remuneração destes profissionais, que tendem a cobrar mais caro para atender a domicílio, a família também pode ter que arcar com todo o material necessário para o parto.
Dicas para escolher os profissionais para o parto em casa:
- Verifique se a equipe médica e a parteira possuem experiência com parto domiciliar;
- Pegue referências e entre em contato com mulheres que fizeram o parto com os profissionais;
- Faça uma lista de tudo o que será necessário providenciar para o parto (isso envolve desde sacos de lixo, toalhas limpas até uma possível banheira);
- Não esqueça do pediatra! Ele deve examinar o bebê após o nascimento e indicar os primeiros cuidados, que incluem vacinas e exames neonatais, como o teste do pezinho;
- Entenda qual será o plano de uma eventual transferência hospitalar e converse com todos os membros da equipe sobre isso em uma reunião antes do parto.
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