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lactação induzida

Lactação induzida é opção para mães que não engravidaram

Fortalecimento de vínculo. Esta é a principal função do aleitamento materno dentre tantos outros benefícios. A alimentação através da amamentação é a principal defensora do organismo do seu bebê. Além disso, é o momento mais íntimo e afetuoso entre mãe e filho. Mas será que este é um privilégio de todas as mães? Sabemos que algumas não conseguem amamentar por muito tempo por inúmeros motivos, mas e as mulheres que são mães através da adoção ou da barriga solidária? Será que elas conseguem dar de mamar? A resposta é sim! Vamos entender como funciona a lactação induzida, a amamentação para mães que não engravidaram?

Lactação induzida: mães que não engravidaram

Mães que não engravidaram podem amamentar com lactação induzida

Todas nós sabemos sobre a importância da amamentação, principalmente nos primeiros meses de vida de um bebê. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno reduz a mortalidade neonatal e estimula a imunização do bebê. E tudo isso também é importante para os bebês que são adotados ou que nasceram de uma barrigada solidária. Para ajudar estas mães que não engravidaram, a lactação induzida é a técnica mais viável. Ela também pode ajudar aquelas mamães que tem dificuldades na hora da amamentação.

Para esclarecer um pouco mais sobre este assunto e entender melhor sobre a técnica, nós conversamos com a enfermeira Leontine Távora, da assessoria em amamentação Lactomotivos. Segundo ela, a lactação induzida possui as melhores técnicas para as mamães que não têm leite materno. “O uso da sonda, da bomba de mama elétrica e de hormônios são métodos eficazes na hora de induzir a lactação”, explica.

Em muitos casos, só a sucção do bebê pode ser suficiente, principalmente se for feita de forma efetiva e com a pega correta. No entanto, outras medidas também ajudam na produção de leite. “Hidratação (com exceção de alguns líquidos como refrigerantes, que causam gases), noite bem dormida, ambiente agradável e apoio das pessoas em volta são fatores essenciais para ter uma lactação perfeita”, complementa Leontine.

No caso de mães adotivas, métodos como a relactação são os mais indicados. “Estimulamos o bebê a realizar as sucções na mama. Nas primeiras mamadas utiliza-se leite artificial durante a técnica, para que o bebê sinta o leite enquanto suga e se interesse em manter as sucções. Quando a mulher passar a produzir seu próprio leite, o bebê realizará as sucções sem precisar desse estímulo”, explicou Juliana Oliveira, enfermeira do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, à Revista Claudia.

Mas como é feita esta relactação? “Consiste em fixar com uma fita adesiva (micropore) uma das extremidades de uma sonda na região areolar da mãe e mergulhar a outra extremidade da sonda em um recipiente contendo leite. Posicionar o bebê na mama, de forma que ele abocanhe a região areolar e a sonda. A sonda funcionará como um “canudinho”, conforme o bebê sugar a mama, ele puxará o leite que está no recipiente. Recebendo leite, o bebê permanecerá sugando e a sucção estimulará a produção de leite pela mãe. Conforme a produção de leite aumentar, o bebê conseguirá extrair o leite da própria mama e não precisará mais da sonda para manter a sucção”, explica Juliana.

Lactação induzida: mães que não engravidaram

A relactação estimula o bebê a realizar as sucções na mama até a mãe conseguir produzir leite materno

O importante é não desistir! A amamentação é muito importante para a saúde do seu bebê. Se você tem alguma dúvida ou precisa de ajuda para dar de mamar ao seu filho, procure a ajuda de um profissional – seja um pediatra, uma enfermeira da maternidade onde você fez o seu parto ou até mesmo uma assessoria especializada no assunto. Tudo isso pode te ajudar a transformar a hora da amamentação em um momento feliz.

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