Problemas imunológicos impedem a gravidez
Você sabia que, das tentantes que tiveram aborto espontâneo, cerca de 98% apresentaram algum problema imunológico? O levantamento feito pelo médico diretor e fundador do RDO Diagnósticos, Ricardo de Oliveira, entre 11 mil pacientes atendidas em 10 anos, apontou os mais frequentes problemas imunológicos capazes de impedir a gravidez que têm tratamento e representam uma esperança às tentantes. Confira todos os detalhes em nossa matéria de hoje!
Problemas imunológicos capazes de impedir uma gestação
O médico Ricardo de Oliveira acende aquela luz no fim do túnel que as tentantes tanto procuram ao afirmar que “as mulheres que tentam engravidar durante meses sem sucesso não devem se desesperar. Em muitos casos os problemas podem ser diagnosticados com exames simples e de forma convencional, sem ter que recorrer a tratamentos mais complexos que exigem alto investimento. Há sempre uma causa para infertilidade, que pode ser investigada e tratada com mais de 90% de êxito”. Dentre eles:
Trombofilias
O que é – o desenvolvimento de anticorpos que atacam a placenta por conta de alterações na coagulação sanguínea e imunológica. Atinge cerca de 20% a 60% das mulheres.
Como age – o ataque impede a implantação do embrião e acaba provocando o aborto.
Diagnóstico – exames de sangue.
Tratamento – para tratar as trombofilias é usado uma medicação chamada Enoxaparina sódica.
Tireoidite
O que é – doença autoimune que atinge cerca de 20% das mulheres, sendo, inclusive, capaz de levar ao hipotireoidismo.
Como age – Este problema imunológico pode levar a um aumento de anticorpos capaz de atrapalhar a implantação do óvulo fecundado no útero. A inflamação da placenta, uma das causas de aborto, também são provenientes da Tireoidite.
Diagnóstico – Um simples exame de sangue pode detectar a doença.
Tratamento – são usados corticosteroides que não atravessam a placenta.
Fator antinuclear
O que é – os anticorpos do organismo da mulher atacam o embrião, impedindo o avanço da gravidez. Acomete cerca de 50% das mulheres.
Como age – o ataque ao embrião causa um intenso processo inflamatório fetal ou placentário.
Diagnóstico – por meio de um exame de dosagem de fator anti-núcleo.
Tratamento – o uso da prednisona trata a inflamação, e como não ultrapassa a placenta, permite uma gravidez normal.
Aloimunidade
O que é – o não reconhecimento da gravidez pelo organismo da mulher por conta das semelhanças genéticas entre o casal. Ocorre em cerca de 61% dos casos de aborto precoce.
Como age – por não reconhecer a gravidez, o corpo da mulher interpreta o embrião como um corpo estranho e cria anticorpos para combatê-lo.
Diagnóstico – um exame que usa citometria de fluxo para cruzar provas e medir os anticorpos contra os linfócitos paternos no sangue da mulher.
Tratamento – é feita uma vacina com os linfócitos do sangue do pai para que o organismo da mãe reconheça as suas proteínas no embrião e não mais o rejeite.
Endometrite Crônica
O que é – uma alteração infecciosa ou imunológica causa inflamação do tecido que reveste as paredes internas do útero, chamadas de endométrio. Atinge cerca de 80% das mulheres com infertilidade sem causa aparente e 30% das que abortaram precocemente.
Como age – a inflamação do endométrio impede a implantação do embrião.
Diagnóstico – apenas o exame de histeroscopia é capaz de detectar a doença.
Tratamento – para que a mulher possa voltar a ser fértil, é preciso passar por cirurgia e tomar antibióticos e anti-inflamatórios.
Fonte: Pais & Filhos
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