Proporção de infertilidade masculina é a mesma que em mulheres
Você sabia que a proporção de casos de infertilidade masculina é a mesma para infertilidade em mulheres?
A dificuldade de o casal engravidar culturalmente é atribuída à mulher, mas o que muita gente não sabe é que a proporção de casos de infertilidade masculina é a mesma que para as mulheres: 40%.
E mais do que isso, em 30% dos casos em que há dificuldade para engravidar tanto a mulher quanto o homem da relação apresentam problemas de fertilidade.
A boa notícia é os homens estão cada vez mais presentes nas consultas médicas com as parceiras.
Percebe-se que essa questão da ausência masculina em consultas de rotina também é cultural.
A mulher costuma ir ao médico desde a primeira menstruação e assim segue por toda a vida, enquanto a maioria dos homens nunca fez ou sequer ouviu falar do espermograma, exame laboratorial que analisa a qualidade do sêmen do paciente e só procuram um médico urologista após os 50 anos.
Essa ausência de referências médicas durante a vida torna mais difícil a identificação da infertilidade masculina e, consequentemente, a indicação do tratamento.
É preciso que os homens saibam que fertilidade não tem a ver com virilidade, essa relação só ocorre quando as questões estão ligadas à testosterona.
É possível o paciente ser viril, mas não fértil; fértil, mas não viril e nem viril e não fértil.
Mas, e quando o homem já tem filhos, o problema não está ligado à mulher? Essa é uma outra questão que precisa ser desmistificada.
A qualidade do sêmen pode sofrer alterações em qualquer momento da vida, mesmo após o homem já ter tido filho.
Vários fatores podem estar ligados a essa mudança, como uso de anabolizantes, tratamento contra o câncer e também a varicocele, doença muito comum, com mais de 2 milhões de casos no Brasil por ano e que consiste na dilatação excessiva das veias que drenam o sangue dos testículos.
Assim como a idade mais avançada afeta a qualidade dos óvulos da mulher e diminui as chances de uma gravidez, a idade também interfere na fertilidade masculina.
A partir dos 31 anos é comum a redução da quantidade e da qualidade dos espermatozoides.
Além disso, a partir dos 35 anos o DNA das células reprodutoras masculinas se modifica e isso aumenta o risco de mutações do material genético e a chance de malformações do feto.
Se o homem está com problemas de fertilidade deve também parar de usar álcool e drogas (cocaína, heroína e maconha), e isso também vale para o cigarro.
É que os hormônios da hipófise, glândula que estimula os testículos a produzir espermatozoides e testosterona são afetados pelas drogas.
No caso do cigarro, a qualidade dos espermatozoides é diminuída, apesar da quantidade ser estável. Pacientes que fumam tem a capacidade fértil diminuída.
Uma coisa que poucos sabem nessa questão da saúde fértil é que remédios para tratamento de calvície podem contribuir para isso.
A finasterida, usada dos medicamentos, pode reduzir as chances mesmo que em doses pequenas.
Mas a suspensão dessa medicação por três ou quatro meses costuma reverter o quadro.
Agora um alerta bem curioso: o notebook pode ser um risco para os homens e a infertilidade masculina.
Ao colocar o computador no colo constantemente, a região é esquentada e esse calor pode causar infertilidade e afetar especialmente o DNA dos espermatozoides.
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