Vacina antiaborto é proibida pela Anvisa
Disponibilizada há mais de 20 anos, a vacina antiaborto foi vetada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente. O órgão alega que tomou a decisão devido à falta de evidência, eficácia e segurança do tratamento. Agora, a vacina só poderá ser usada em projetos de pesquisa aprovados por comitês de ética.
Antes da decisão, o tratamento podia ser feito por mulheres que tivessem sofrido mais de dois abortos seguidos durante as primeiras 20 semanas de gestação. Outros pré-requisitos também eram necessários, como a mulher não ter ovários policísticos, doenças na tireoide ou qualquer doença que justifique a interrupção da gravidez.
Composição
A vacina antiaborto é feita a partir do sangue paterno. Os linfócitos (glóbulos brancos) do parceiro são separados e injetados na mulher. O método se baseia no princípio de que esses abortos ocorrem porque o organismo da mulher interpreta a gravidez como uma doença. Dessa forma, o sangue do parceiro evita essa rejeição.
Abaixo-assinado
Essa decisão da Anvisa dividiu a classe médica. Há aqueles que são a favor da decisão e outros que defendem a vacina e não concordam com a proibição. Diversas mães atribuem o sucesso da gravidez à vacina antiaborto. Para elas, a proibição da vacina tira a chance de diversas tentantes conseguirem engravidar. Por isso, elas criaram um abaixo-assinado contra a decisão da Anvisa.
E você? Já tinha ouvido falar da vacina antiaborto? O que você achou da decisão?